Meu cantinho

O tempo pode apagar a lembrança de um rosto,
mas nunca a de alguém
que soube fazer de um pequeno instante
um grande momento!

Quem sou eu

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Porto Alegre, RS, Brazil
Sou uma pessoa tranquila e muita amiga. Gosto das coisas boas da vida e procuro ser o mais sincera possível em tudo e com todos. Amo fazer novos amigos e estou aberta a novas amizades. Beijinhus "Sou mulher de uma face mas de mil trejeitos. Não cultuo a aparência ... cultivo a alma. Sou feita de intensas emoções pincelada com olhar de calmaria. Se me roubam um ideal viro a guerreira que mata um leão a cada dia. Não brigo pela perfeição somente por igualdade e justiça. Abomino a violência... sou alma e coração. Com um abraço sou consolo, com um sorriso sou esperança. Sou livre como um pássaro ou um sonho de criança. Por amar tanto a liberdade jamais aprisiono. Sou simplesmente mulher."

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Meu neto, Daniel, nasceu...

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Que Deus te abênçõe sempre.. TE AMO mto

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Meus Filhos... Eu os amei o suficiente




Meus filhos
Eu os Amei o Suficiente



Meus filhos, um dia, quando vocês forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, eu hei de lhes dizer: Eu os amei o suficiente para ter perguntado: aonde vão, com quem vão e a que horas regressarão?


Eu os amei o suficiente para não ter ficado em silêncio e fazer com que vocês soubessem que aquele novo amigo não era boa companhia.


Eu os amei o suficiente para os fazer pagar as balas que tiraram da mercearia e os fazer dizer ao dono: "nós roubamos isto ontem e queríamos pagar".


Eu os amei o suficiente para ter ficado em pé junto de vocês por uma hora, enquanto limpavam o seu quarto; tarefa que eu teria realizado em quinze minutos.


Eu os amei o suficiente para os deixar ver além do amor que eu sentia por vocês, o desapontamento e também as lágrimas nos meus olhos.


Eu os amei o suficiente para os deixar assumir a responsabilidade das suas ações, mesmo quando as conseqüências eram tão duras que me partiam o coração.


Mais do que tudo, eu os amei o suficiente para dizer-lhes não, quando eu sabia que vocês poderiam me odiar por isso.


Essas eram as mais difíceis batalhas de todas.


Estou contente..., venci... porque no final vocês venceram também!


E, qualquer dia, quando meus netos chegarem e forem crescidos o suficiente para entender a lógica que motiva os pais e as mães, meus filhos vão lhes dizer quando eles lhes perguntarem se a sua mãe era má: "sim... nossa mãe era má.


Era a mãe mais má do mundo.


As outras crianças comiam doces no café da manhã e nós tínhamos de comer pão, queijo, leite.” As outras crianças bebiam refrigerante e comiam batatas fritas e sorvete no almoço e nós tínhamos de comer arroz, feijão, carne, legumes e frutas.


Ela nos obrigava a jantar à mesa, bem diferente das outras mães, que deixavam os filhos comer vendo televisão.


Ela insistia em saber onde nós estávamos a toda hora.


Era quase uma prisão.


Mamãe tinha que saber quem eram os nossos amigos e o que nós fazíamos com eles.


Insistia que lhe disséssemos quando íamos sair, mesmo que demorássemos só uma hora ou menos.


Nós tínhamos vergonha de admitir, mas ela violou as leis de trabalho infantil.


Nós tínhamos de lavar a louça, fazer as camas, lavar a roupa, aprender a cozinhar, aspirar o pó do chão, esvaziar o lixo e todo o tipo de trabalhos cruéis.


Eu acho que ela nem dormia à noite, pensando em coisas para nos mandar fazer.


Ela insistia sempre conosco para lhe dizer a verdade, e apenas a verdade.


E quando éramos adolescentes, ela até conseguia ler os nossos pensamentos.


A nossa vida era mesmo chata.


Ela não deixava os nossos amigos tocarem a buzina para que nós saíssemos.


Tinham de subir, bater na porta para ela os conhecer.


Enquanto todos podiam sair à noite com doze, treze anos, nós tivemos de esperar pelos dezesseis. Nossos amigos dirigiam o carro dos pais mesmo sem ter habilitação, mas nós tivemos que esperar os dezoito anos para aprender, como pede a lei.


Por causa da nossa mãe, nós perdemos muitas experiências da adolescência.


Nenhum de nós esteve envolvido em roubos, atos de vandalismo, violação de propriedade, nem fomos presos por nenhum crime.


Foi tudo por causa dela. Agora já saímos de casa.


Somos adultos, honestos e educados, e estamos fazendo o possível para ser, também, "pais maus", tal como a nossa mãe.


Eu acho que este é um dos males do mundo de hoje: não há suficientes mães más como a nossa mãe o foi...




Beijinhus


Mara


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