Bebês que nascem antes de 37 semanas são considerados prematuros
Ele nasceu com 2.050k então também considerado de baixo peso..
O baixo peso é considerado abaixo de 2.500k.
Na nossa família já havia acontecido alguns casos de crianças que nasceram de 8 meses, mas nenhuma precisou ficar em incubadora.. pq tinha peso superior aos 2.500k
Então para todos aqui está sendo uma experiência nova..
Muita informação que não tinhamos..
Seria então o momento de pesquisar... para saber mais, para entender e para saber os cuidados que devemos ter..
Tentarei colocar aqui algumas coisas que encontrei e que achei interessante compartilhar com outras mães e avós..
Existe na internet uma cartilha: Cartilha cuidados bebês prematutos
Por esse caminho (acredito) que terão acesso a ela:
http://64.233.163.132/search?q=cache:AS5n85Wg8a0J:bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Cartilha_cuidados_bebe_premat.pdf+cuidados+com+bebe+prematuro&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
Habitualmente, os bebés prematuros são colocados numa incubadora, já que perdem calor rapidamente e têm dificuldades para manter a temperatura normal do corpo.
Traços físicos de uma criança prematura
- Tamanho pequeno.
- Baixo peso ao nascer.
- Veias visíveis sob a pele.
- Pouca gordura sob a pele.
- Pouco cabelo.
- Orelhas finas e moles.
- Cabeça relativamente grande.
- Pouco desenvolvimento do tecido pulmonar.
- Músculos fracos e actividade física reduzida (uma criança prematura tende a não mexer os braços e as pernas como uma criança nascida no fim do tempo o faz).
- Poucos reflexos de sucção e deglutição.
- Respiração irregular.
Tendo em conta os sinais do seu bebé, os pais podem ajudá-lo a reconfortar-se e a acalmar-se:
Diminuindo os ruídos que rodeiam o bebé (por exemplo, abrindo e fechando cuidadosamente as portas da incubadora, sendo cuidadoso quando for preciso colocar algum objecto em cima desta)
Falando em tom baixo e calmo junto ao bebé
Mantendo o bebé protegido da luz em excesso (se a incubadora está coberta, então é porque o bebé precisa descansar, e deve permanecer assim)
Respeitando o sono do bebé – os períodos de sono são de extrema importância para a organização de um bebé prematuro – mesmo que isso signifique que, naquele período de visita, não podem interagir com ele
(Quando o bebé está confortável e disponível para a interacção) Fazendo-lhe festas suaves, colocando a mão em cima dele e aconchegando-o
(Durante a prestação de cuidados) Usando gestos e movimentos suaves, esperando um pouco se o bebé parecer incomodado ou tenso
(Durante os tratamentos, se a equipa o considerar adequado) Deixando o bebé segurar um dos dedos, ajudando-o a levar os seus próprios dedos à boca, se ele o tentar e não conseguir sozinho.
Recordamos uma vez mais que o mesmo comportamento do bebé pode ter significados diferentes – e por vezes comportamentos à primeira vista negativos podem constituir um bom indicador (por exemplo, quando o bebé desvia o olhar ou volta a cabeça quando a mãe lhe fala com carinho e o acaricia, isso habitualmente não significa rejeição, mas apenas que o bebé está cansado, e já consegue a organização suficiente para, desse modo, interromper a interacção – o que é um bom sinal!).
Antes de iniciar qualquer manipulação, verifique se é adequada junto da equipa clínica. O internamento do bebé é um período de aprendizagem para a mãe e o pai, durante o qual, com apoio especializado, podem explorar as competências e necessidades do seu bebé, de modo a conseguirem responder-lhe com confiança e adequação depois do regresso a casa.
O momento da alta hospitalar, mesmo se muito esperado e desejado pelos pais, pode acarretar de novo alguma ansiedade e preocupação, sobretudo se o internamento do bebé na UCIRN ficou marcado por problemas de saúde frequentes e/ou graves.
A alta é um marco importante no percurso do bebé, e dos pais. Ir para casa significa poder finalmente usufruir de privacidade com o bebé, e do contacto próximo com outros familiares e amigos. Por outro lado, durante o internamento os pais dispunham de apoio contínuo e imediato na prestação de cuidados ao bebé, o que em casa não vai acontecer… Porém, é preciso lembrar que o bebé só deixa o hospital quando a equipa clínica o considera suficientemente bem para o fazer – e quando a família lhe pode prestar os cuidados necessários.
Antes da alta, a mãe e a família recebem todas as indicações e esclarecimentos que serão necessários para cuidar do bebé (desde a alimentação ao banho, passando pela melhor posição para o por a dormir e pela forma de gerir as visitas da família e as saídas de casa); as questões e dúvidas devem ser colocadas e esclarecidas. Para as que surgem já em casa, e habitualmente são muitas, é comum a UCIRN disponibilizar contactos telefónicos que poderão ser utilizados pelos pais.
As consultas de seguimento do bebé ficarão agendadas, serão prestadas informações quanto a procedimentos clínicos e medicação que possa necessitar e os pais receberão indicações sobre os sinais de perigo para a saúde do bebé a que devem estar atentos. Também será enviada informação para o Centro de Saúde e Médico de Família dos pais.
Em casa, toda a família necessitará de se adaptar à chegada de um novo membro, o que nem sempre é um processo fácil… ou rápido. O próprio bebé pode parecer mais instável nos primeiros tempos em casa – também ele necessita de se ajustar a um novo ambiente, muito diferente do que experimentou na UCIRN. No caso das mães e pais, não é raro que todo o stress acumulado nas semanas ou meses de internamento se manifeste depois da chegada a casa, sob a forma de exaustão, perturbações do sono, choro fácil, irritabilidade ou sensação de incapacidade para continuar a lidar com a situação. Todas estas emoções são normais e coerentes com a situação vivida; a procura de ajuda especializada (psicológica, ou médica) pode ser útil para ajudar à recuperação.
Quando o bebê, finalmente, chega em casa, muitas pessoas vão querer visitá-lo.
Vale recordar:
*evitar contato com pessoas resfriadas ou com gripe;
* limitar tempo e o número de pessoas que o visitam simultaneamente, justificando que agora o bebê está em casa e tem todo tempo, não necessitando de "congestionamento" nas visitas;
* deixar a casa bem arejada, com portas e janelas abertas;
* pedir que as visitas lavem as mãos antes de pegar o bebê;
* impedir que se fume emcasa.
Ter bom senso neste momento é fundamental, evitando colocar o bebê em uma "redoma de vidro”.
As visitas são importantes fontes de estímulo e socialização do bebê e na ajuda que a mãe, por ventura, precise. Esta ajuda é sempre bem vinda. O apoio da família e amigos é sempre positivo, educativo e encorajador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita..
Volte sempre
Beijinhus
Mara