Meu cantinho

O tempo pode apagar a lembrança de um rosto,
mas nunca a de alguém
que soube fazer de um pequeno instante
um grande momento!

Quem sou eu

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Porto Alegre, RS, Brazil
Sou uma pessoa tranquila e muita amiga. Gosto das coisas boas da vida e procuro ser o mais sincera possível em tudo e com todos. Amo fazer novos amigos e estou aberta a novas amizades. Beijinhus "Sou mulher de uma face mas de mil trejeitos. Não cultuo a aparência ... cultivo a alma. Sou feita de intensas emoções pincelada com olhar de calmaria. Se me roubam um ideal viro a guerreira que mata um leão a cada dia. Não brigo pela perfeição somente por igualdade e justiça. Abomino a violência... sou alma e coração. Com um abraço sou consolo, com um sorriso sou esperança. Sou livre como um pássaro ou um sonho de criança. Por amar tanto a liberdade jamais aprisiono. Sou simplesmente mulher."

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Meu neto, Daniel, nasceu...

Meu neto, Daniel, nasceu...
Que Deus te abênçõe sempre.. TE AMO mto

sábado, 14 de novembro de 2009

PARA QUEM É PAI E MÃE E PARA AQUELES QUE AINDA SERÃO - Affonso Romano de Sant'Anna

Eu tinha esse texto em apresentação de power point, mas depois que formatei meu pc não encontro mais.. hoje nos meus passeios pela internet.. encontrei em forma de texto..
Vale a pena ler..
Um texto perfeito..
E hoje que sou avó percebo tantas verdades nele..
Eu que sou mto chorona.. toda vez que assistia o pps chorava
e hoje novamente lendo o texto..

Meus filhos hoje são grandes.. e como foi (e ainda é) bom cuidá-los, protegê-los e principalmente amá-los

Hoje cada um está na direção da sua própria vida..
mas graças a Deus todos perto de mim..

Que eles estejam sempre perto.. para que eu possa sempre estar apoiando e amando!!

Meus filhos: Carlos, Aline, Karina, Cássio
Meu neto: Daniel

AMO MTO vocês




Link: http://img129.imageshack.us/img129/7868/100ne.gif

Antes que eles cresçam

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
E que as crianças crescem independentes de nós, como árvores
tagarelas e pássaros estabanados.
Crescem sem pedir licença a vida.
Crescem com uma estridencia alegre e, as vezes,
com alardeada arrogância.
Mas nao crescem todos os dias de igual maneira.
Crescem de repente.

Um dia sentam-se perto de voce no terraço e dizem uma frase com tal
maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela
criatura.
Onde e que andou crescendo aquela danadinha que você não
percebeu?

Cadê a pazinha de brincar na areia,
as festinhas de aniversario com palhaços
e o primeiro uniforme do Maternal?

A crianca esta crescendo num ritual de obediência orgânica e
desobediência civil.
E você esta agora ali, na porta da discoteca,
esperando que ela não apenas cresça,
mas apareça!
Ali estao muitos pais ao volante,
esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins
e cabelos longos, soltos.
Entre hamburgueres e refrigerantes nas esquinas,
lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geracao:
incomodas mochilas da moda nos ombros.
Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados.
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar,
apesar dos golpes dos ventos,
das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas.
E eles crescem meio amestrados,
observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que nao repitam.

Ha um periodo em que os pais vao ficando um pouco orfaos dos próprios filhos.
Não mais os pegaremos nas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô.
Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.

Deveríamos ter ido mais a cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma
respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os
adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posteres,
agendas coloridas e discos ensurdecedores.
Nao os levamos suficientemente ao Playcenter,
ao Shopping, nao lhes demos suficientes hamburgueres e cocas,
nao lhes compramos todos os sorvetes
e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles
todo o nosso afeto.


No princípio subiam a serra ou iam a casa de praia entre embrulhos,
bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela,
os pedidos de chicletes e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais
começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível
deixar a turma e os primeiros namorados.

Os pais ficaram exilados dos filhos.
Tinham a solidao que sempre desejaram,
mas, de repente, morriam de saudades daquelas "pestes".
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando
muito (nessa hora, se a gente tinha desaprendido, reaprende a rezar)
para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade.
E que a conquistem do modo mais completo possível.

O jeito e esperar: qualquer hora podem nos dar netos.
O neto e a hora do carinho ocioso e estocado,
nao exercido nos proprios filhos
e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão desmesurados
e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos sao a ultima oportunidade de
reeditar o nosso afeto.
Por isso e necessário fazer alguma coisa a mais,
antes que eles crescam.

"Aprendemos a ser filhos depois que somos pais.
So aprendemos a ser pais
depois que somos avos..."


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